![[carlos.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpL0Ye66PUeAg-sHW_ao07kokvTKGWc-sevjaHk7LAKu1s8v750YA8p5iOlhLrXGOoBVnSsCp739CCVmt8TGFT9Zd8j3jT94Sfdev4GLGZbFnkLvh2QXD_APhtflbsd0cO9G-ZEYGd6MEf/s1600/carlos.jpg)
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.